Córdoba é um destino com um patrimônio único na Argentina que combina o melhor da arte cristã, muçulmana e judaica. Essa mistura de culturas que continua latente em sua arquitetura, história e gastronomia encanta os milhares de viajantes que a visitam todos os anos.
Córdoba, capital da província argentina de mesmo nome, é conhecida por sua arquitetura colonial espanhola. Abriga a Manzana Jesuítica (bairro jesuíta), um complexo do século 17 com claustros ativos, igrejas e o campus original da Universidad Nacional de Córdoba, uma das mais antigas da América do Sul. O ponto focal da cidade é a Plaza San Martín, com a Catedral de Córdoba em estilo neobarroco.
Córdoba é a segunda cidade mais populosa da Argentina com quase 1,5 milhões de habitantes. Fica 713 quilómetros ao noroeste de Buenos Aires.
A cidade possui vários pontos históricos, turísticos e culturais de grande importância. La Cañada de Córdova é a parte de canalização de um córrego que atravessa a cidade de norte a sul. O Arco de Córdova é um importante símbolo da cultura localizado na entrada da Avenida Amadeo Sabattini. Em 2000, a UNESCO declarou a Manzana Jesuítica como Patrimônio Mundial da Humanidade e, em 2006, a cidade foi nomeada Capital Americana da Cultura naquele respectivo ano. Córdova protagonizou vários feitos de muita relevância na História argentina durante o século XX. Foi o centro da Reforma Universitária de 1918, da Industrialização a partir de 1930, da Revolução Libertadora em 1955 e do Cordobazo, um movimento que culminou na queda do governo de Juan Carlos Onganía em 1969.
História de Córdoba
Em 6 de Julho de 1573 Jerónimo Luis de Cabrera fundou a cidade de Córdoba de La Nueva Andalucía, as margens do Rio Suquía, em um lugar chamado de Quizquizacate pelo seu povo nativo (“Encontro dos rios” em idioma sanavirón). O nome dado por Cabrera a cidade é uma homenagem a sua cidade natal, a cidade espanhola de Córdoba na comunidade de Andalucía. Cabrera buscava dois objetivos. Um deles era conseguir de uma saída a “La Mar del Nord”, é dizer ao Oceano Atlântico, já que acreditava que a Lagoa do Mar Pequeno era uma baía desse oceano. E também tentou fundar uma cidade nas margens do Rio Paraná. O segundo objetivo era a fabulosa cidade Dos Césares, por isso desobedeceu as ordens do “virrey” do Peru e fundou a cidade de Córdoba, ao sul da jurisdição que lhe foi atribuída. Essa desobediência causou-lhe sua decapitação na cidade de Lima no Peru, em 17 de agosto de 1574.
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