O meu convidado desta semana tem 34 anos e mora em Macapá. Nunca foi um bom aluno, era da turma do fundão, sendo o aluno que ignorava o professor, mas depois pegava o material e estudava sozinho, pois era a única forma que conseguia aprender. A dificuldade que enfrentava na educação foi diagnosticada na fase adulta como TDAH.
Rayllan Leitão é filho de Guilherme Garcia e Maria Emília, ambos empreendedores. Formou-se em Gestão em Segurança Pública e Análise e Desenvolvimento de Sistemas, além de também cursar Ciências da Computação, e tem pós em Segurança Pública e Segurança da Informação, ambas feitas aqui pelo Gran, e em Administração de Redes e Desenvolvimento de Sistemas. Mesmo não sendo aquele aluno exemplar, ele – como vemos – dedicou-se bastante. Chegou até mesmo a cursar a faculdade de Direito até o 9º semestre e hoje pensa em retomá-la. Atualmente, ele é cabo na Polícia Militar do Amapá, instituição na qual atua há 12 anos.
Depois de 7 anos longe dos estudos, ele decidiu alçar novos voos e voltar para os concursos, deparando-se com um novo mundo: provas mais difíceis, mas com um acesso maior aos materiais de estudo. Na época, decidido, Rayllan abriu mão de uma promoção, estava prestes a iniciar o curso de formação para soldados, e ouviu muita coisa de familiares e amigos por "trocar o certo pelo duvidoso". Mesmo assim seguiu em frente e não tinha nem tempo para lamentar tal perda de promoção, uma vez que fazia faculdade e pós-graduação, estudava para concursos e ainda exercia a escala de trabalho normal que sempre desempenhou na atividade-fim de policiamento ostensivo em radiopatrulha, além do papel de marido e pai.
Após muitas reprovações, veio a prova do TJAP e a tão sonhada aprovação. Hoje, ainda como cabo da PM, Rayllan aguarda sua nomeação para o cargo de analista, prevista para julho. Você é meu convidado para ouvir os detalhes dessa história de lutas e desafios.