Em 20 de agosto de 2010, Boris Fausto concedeu entrevista ao projeto Memória das ciências sociais no Brasil. Clique em ""Mostrar mais"" para a minutagem.
Confira a transcrição desta entrevista e as demais do projeto em: https://cpdoc.fgv.br/entrevistados/boris-fausto?pesquisa-conhecimento=266
00:00:33 Origens e formação.
00:09:45 O engajamento nas eleições presidenciais de 1945.
00:10:49 A entrada no Partido Socialista Brasileiro (PSB).
00:12:37 Aproximação com o trotskismo.
00:15:12 Afastamento das atividades políticas a partir de 1963.
00:18:02 Carreira acadêmica.
00:20:15 A impossibilidade de ser professor.
00:22:28 A carreira como pesquisador.
00:31:00 O diálogo com Francisco Weffort.
00:33:16 Publicação e repercussões do livro A Revolução de 1930.
00:34:49 Debate com Wanderley Guilherme.
00:48:13 O livro Trabalho urbano e conflito social.
00:50:57 A importância da atração pelo anarquismo.
00:51:46 O interesse pelo tema da criminalidade.
00:52:30 A realização do livro Crime e cotidiano.
00:57:22 Diferenças e semelhanças entre Crime e cotidiano e Crime no restaurante chinês.
00:59:58 Investimento nos debates sobre imigração.
01:03:11 O livro Negócios e ócios.
01:04:59 A importância dos historiadores portugueses para se entender o Brasil colonial; a influência dos historiadores franceses e ingleses.
01:05:36 Relação com o professor Joaquim Barradas de Carvalho.
01:07:18 O campo da historiografia brasileira hoje.
Boris Fausto nasceu em São Paulo, no dia 8 de dezembro de 1930. Formou-se bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) em 1953. No ano de 1966 graduou-se em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, obtendo o título de doutor pelo Departamento de História em 1969, pela mesma instituição. Foi professor colaborador aposentado, em nível de professor titular, do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo, de 1988 a 1997, e colunista semanal do jornal “Folha de São Paulo” de 1998 a 2003. É membro da Academia Brasileira de Ciências, eleito em 2001.