A Aidé entrou para o time de madrinhas afetivas e descobriu ali um amor sem igual quando conheceu a Maya, sua afilhada, que ao longo dos anos se tornou a filha que ela não teve.
Por ter tido uma infância muito difícil, a Aidé quis entrar em contato com o mundo do apadrinhamento afetivo para dar a alguma criança ou adolescente o que ela não teve quando nova. Mas ela não poderia imaginar que dali sairia carregada de afeto pela Maya, uma menina tímida e arisca que passou por muitas questões e descobriu na Aidé o colo que ela nunca teve.
Embora a relação das duas tinha bastante atrito no começo, principalmente porque a Maya era uma adolescente vista como "rebelde", a Aidé jamais desistiu dela. Com bastante determinação, ela foi mostrando para a jovem que o que lhe faltava era amor e compreensão.
Hoje, adulta, a Maya entende que era realmente isso que faltava para ela. Em abrigos desde nova, e acompanhada de um passado bastante difícil, ela viu muitas pessoas aparecerem por lá querendo apadrinhá-la, e que não voltavam depois da primeira visita.
Com a Aidé tudo foi diferente. Inclusive, ela foi a única pessoa que jamais questionou a identidade de gênero da Maya, que é uma mulher trans. Ela sempre a apoiou e incentivou que ela buscasse sua felicidade.
Hoje a Maya é uma jovem adulta, que mora sozinha com seu companheiro, e sempre está muito próxima da Aidé, a quem ela considera (e sempre considerou) mãe, não uma madrinha. Enquanto a Aidé vive pelo amor que ambas construíram e constroem diariamente juntas, como mãe e filha.
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