Onde tem igreja antiga, tem história... Por isso que quando descubro uma, já fico louco pra conhecer e sobrevoar
É a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Ajuda
Uma igrejinha muita antiga, cuja origem remonta a uma ermida de mesmo nome, edificada aqui, veja só, em 1710...
Foi em sítios e chácaras ao seu redor que os colonos portugueses que chegaram para povoar o local se estabeleceram.
Porém, ao longo dos mais de 3 séculos de existência, ela passou por sucessivas reconstruções
A primeira delas por conta de um incêndio ocorrido em 1871... Mas, veja que interessante:
Enquanto ela ainda estava em obras de restauração, aconteceu uma grande revolta no Rio de Janeiro, em que a Marinha, então chamada de Armada, se rebelou contra a República, que havia acabado de ser instaurada no Brasil. A Armada queria mais participação no novo governo, que, até então, era dominada pelo exército.
Navios de guerra ancorados na Baía da Guanabara foram tomados pelos marinheiros rebelados, que passaram a patrulhar a região, lançando bombas contra a então capital da República...
Agora veja: foi nessa igrejinha, ainda em obras, onde parte dos revoltosos se abrigou, tendo sido invadida e saqueada.
Esse episódio ficou conhecido como Revolta da Armada.
Depois disso, em 1938, foi tombada pelo patrimônio histórico.
Fechada ao público em 1976, quando foi erguida uma nova Matriz,
Reativada no final da década de 1980 ,
E recuperada integralmente (inclusive em suas cores originais) em fevereiro de 1990, sendo mantida com as colaborações dos paroquianos, até os dias de hoje.
Ela foi edificada bem de frente a Praia da Guanabara, onde os revoltosos atracaram seus barcos para invadirem o local.
Hoje, mais de um século depois, o clima é de paz...
Em vez de marinheiros rebelados, atracam barcos de pescadores, pequenos veleiros para passeio até com o pet de estimação, stand up pedals...
O calçadão conta com ciclovia, vários quiosques e ótima iluminação, o que proporciona agradáveis passeios passeios pela sua orla, seja a pé, de bicicleta e até de drone.
Na parte mais ao norte, ocupando 55% do bairro, cercada por áreas verdes, situa-se a área militar naval, conhecida como "Campo da Ilha", que abriga três batalhões do Corpo de Fuzileiros Navais, Humaitá, Riachuelo e Paissandu, instalados aqui desde 1948.
Foi nessa parte da praia, bem no finalzinho, que encontrei uma pedra com a estátua de um grande felino que olha fixamente na direção do mar.
Pela semelhança com uma onça, o monumento ficou conhecido como Pedra da Onça.
Contudo, na Ilha, nunca existiram onças, então, qual é o motivo dessa estátua?
Bom... Pra começar, não se trata de uma onça, mas, de um gato Maracajá.
Que é uma espécie um pouco maior que um gato doméstico e possui em seu pelo muitas manchas, daí a semelhança com uma onça... Além de ser bastante agressivo na maioria das vezes.
Esse sim, muito visto por aqui desde o séc XV, tanto que o primeiro nome dessa região foi Ilha do Gato.
Porém, os Maracajás foram sumindo da Ilha após a ocupação europeia e o posterior processo de colonização.
A estátua se refere a uma lenda antiga envolvendo uma nativa da etnia Temiminó e seu gato Maracajá de estimação que residiam próximo ao local.
Diz a lenda: “Uma nativa que habitava a região tomava banho de mar todos os dias. Com ela, sempre estava seu gato maracajá de estimação. Ele sempre ficava sentado no alto de uma pedra esperando o retorno da índia para voltarem para casa. Ali era um local onde ele e sua dona também ficavam juntos observando as águas. Um dia a índia foi nadar, porém não regressou. Algo aconteceu com ela. O gato ficou esperando o dia todo, passou a noite ali na pedra e de lá não saiu mais. Depois de muitos dias, acabou morrendo no local”.
Enquanto eu voava por ali avistei, de longe, uma pequena ilha, e nela uma construção branca, que eu julguei ser mais uma igreja... Aí, você já sabe né, a gente tem drone prá que? Pra ir até lá e descobrir que a construção não era uma igreja...
Se quer saber como foi, assiste esse vídeo. Tenho certeza que você vai gostar.
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Desde já, te agradeço
Renato Freitas
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