Ser a irmã esquecida nunca me incomodou – pelo menos, era o que eu dizia para mim mesma. Enquanto Amanda desfilava com suas bolsas caras e viagens luxuosas, eu ficava no meu canto, sem chamar atenção.
Ela sempre fez questão de me lembrar que eu era a "diferente" da família. Não ostentava, não gastava, não acompanhava o ritmo dela. Para Amanda, eu era uma "mão de vaca", uma pessoa sem ambição.
— Você não sabe aproveitar a vida — ela dizia, rindo.