Neste vídeo, o Dr. Paulo fala sobre um novo estudo que comparou o Minoxidil Sublingual com o Minoxidil Oral para o tratamento da queda de cabelo.
O Minoxidil é utilizado há décadas no tratamento da queda de cabelo, sendo inicialmente aplicado de forma tópica. Nos últimos anos, o uso oral em baixas doses ganhou popularidade devido aos seus resultados consistentes. Por outro lado, o Minoxidil Sublingual, proposto pelo pesquisador australiano Professor Sinclair, surge como uma possível alternativa que poderia reduzir os efeitos colaterais, ao passo que também poderia aumentar a eficácia terapêutica.
E por que o Minoxidil Sublingual poderia ser uma opção interessante?
O principal diferencial do Minoxidil Sublingual é sua metabolização direta, sem passar pelo fígado, permitindo que a transformação em Sulfato de Minoxidil ocorra de maneira gradual e disseminada no organismo. Essa transformação também acontece na raiz dos cabelos, o que pode aumentar a concentração do medicamento diretamente onde ele é necessário, com menos efeitos vasodilatadores, como taquicardia e inchaço.
O que este estudo revelou?
No estudo realizado, 110 homens com calvície masculina foram divididos em dois grupos: um utilizando 5 mg de Minoxidil Oral e outro a mesma dosagem de Minoxidil Sublingual. Ambos os grupos também receberam placebos para garantir a cegueira do estudo. Após seis meses, a densidade capilar foi avaliada, revelando um aumento de 24,5 fios por centímetro quadrado no grupo sublingual e 21,8 fios no grupo oral. Contudo, essa diferença não foi estatisticamente significativa.
Quanto aos efeitos colaterais, ambos os grupos apresentaram resultados semelhantes, exceto pela sensação de taquicardia, relatada por 9% dos pacientes que usaram o Minoxidil Oral e por nenhum paciente do grupo sublingual. Esse dado sugere que o Minoxidil Sublingual pode ser uma opção interessante para indivíduos sensíveis a esse efeito adverso.
Apesar das vantagens potenciais, o estudo concluiu que, em termos de crescimento capilar, o Minoxidil Sublingual não apresentou superioridade significativa em relação ao Minoxidil Oral. Assim, a escolha entre as duas formas deve considerar as características e necessidades individuais, sempre com orientação médica.
Por fim, vale a pena reforçar que as decisões de tratamento devem ser tomadas em consulta com um médico, levando em conta as especificidades de cada paciente.
Link para o estudo:
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/jdv.20508
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Médico dermatologista. Londrina – Paraná
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