Podem aparecer pessoas que não se interessam por uma interação harmoniosa, mas se empenham em estimular reações pode motivos diversos. Identificar estes motivos pode ajudar a não reagir de forma que você seja prejudicado.
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Este vídeo se propõe a apresentar situações nas quais um psicólogo pode atuar no processo de psicoterapia, não tendo função de tratamento. A psicoterapia é o seu espaço para receber orientação, refletir, se conhecer, mudar comportamentos, pensamentos e sentimentos
Marisa de Abreu
Psicóloga CRP 06/29493
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00:00 Como lidar com provocadores
00:44 Como agendar consulta com psicólogo
03:00 Provocações do bem
04:11 Provoca para querer mostrar que é mais esperto
05:09 Te fazer cair em contradição
06:18 Te usar como testemunha
07:42 Te colocar no papel de bobo
08:30 Como ganhar tempo para não explodir
Provocador quer que você reaja. Resta saber se você vai reagir da forma que ele quer.
Como lidar com provocadores? Um ótimo primeiro passo poderia ser: Aprender o quanto puder sobre os motivos que levam aquela pessoa a te provocar.
De imediato parece que toda provocação seria uma forma de maldade, mas consigo pensar em “provocações do bem”, como por exemplos as perguntas, ou colocações, que o psicólogo faz com a intenção de te fazer pensar um pouco mais a fundo sobre o que você estaria relatando.
Mas tem as provocações onde o interesse do outro não é seu crescimento pessoal, na maioria das vezes a provocação tem alguns objetivos:
-Se colocar como mais esperto, inteligente, perspicaz que você. Quer se comparar e ao mesmo tempo te fazer “perder” nesta comparação. Bom, coisa de pessoas inseguras, diga-se de passagem.
-Te fazer cair em contradição, para tentar “provar” que você mentiu quando muitas vezes está somente levantando aspectos diferentes, que até podem ser contraditórios, mas nem por isso inválidos, sobre o mesmo assunto.
-Conseguir de você alguma ação ou declaração com a qual você não se sente confortável, por ainda ter dúvidas quanto a ser algo positivo, mas a pessoa teria algum ganho com essa declaração. Poderia usar como “prova” de algo, como testemunho da sua parte, ou como informação oficial.
-Te colocar numa posição de “papel de bobo” onde ninguém ganha nada, mas ele vai se divertir à custa do seu mal-estar. (juro que não entendo esse tipo de humor, a não ser o alívio secreto de “ainda bem que não é comigo”).
Estratégias para lidar com provocações:
Talvez o melhor a ser feito de imediato seria ganhar tempo para conseguir analisar e entender com calma se aquilo foi uma provocação, se foi ingenuidade por parte da pessoa ou se tinha alguma boa intenção, mas como ela também não é perfeita acabou falando coisas de forma meio desastrada. Você pode fingir que nada foi dito, e seguir a conversa desconsiderando aquela passagem.
Essa estratégia te ajuda tanto na possibilidade de não ser, como de ser, uma provocação, pois não oferecer o que a pessoa procura, quando se trata de algo negativo, é uma excelente forma de não prolongar a raiva e não oferecer mais material para novas provocações. Você mostra que aquela ação não surte efeito e ela pode desanimar pois não recebeu o reforço desejado.
E se não era uma provocação você não criou um mal-estar desnecessário.